Como descrever esse livro em poucas palavras?
Totalmente fora do padrão!!!
Se você acha que conhece romance de época, caro
leitor sinto informa-lo que você está muito enganado. A obra de Stephanie
Laurens consegue te deixar insano de tanta curiosidade e completamente perplexo
com o enredo diferente de todos os romances de época publicados.
Confesso a vocês que mesmo sendo eclética
literária, acho a abordagem da autora fora do comum, mas fique tranquilo leitor
isso é um ponto positivo. E você vai se surpreender no decorrer da leitura.
ACREDITE!
No primeiro livro da trilogia das Irmãs Cynster,
somos apresentados a Heather Cynster uma jovem que está perto da idade de ser considerada
“solteirona” e se vê encurralada perante a sociedade, por isso vai à caça nos
lugares que tecnicamente uma dama não deveria comparecer em busca de um marido.
Heather é uma mulher espirituosa, teimosa e extremamente
orgulhosa, tem em seu caminho o possessivo e também orgulhoso, Visconde Breckenridge,
um homem que ela considera seu “arqui- inimigo” desde o dia em que o conhecera,
mas que faz todas as mulheres de Londres se derreterem por sua beleza e
elegância.
O que podemos considerar como padrão nessa
história?
Os corpetes e o baile no início do enredo.
OK, Mas e o resto? Não tem mais nada de comum?
Como eu havia informado antes, ele é totalmente
fora do comum. No decorrer do enredo, somos jogados a uma aventura inusitada
para o século XIX, onde temos como cenário um sequestro totalmente estranho,
com um “vilão” que até agora não sei quem é e algo me diz que seremos
torturados pela autora até o fim da trilogia.
Ao longo da história com os personagens mais teimosos do século XIX se
veem obrigados a trabalhar e aceitar – com muita relutância – as decisões e
atitudes um do outro para descobrir o mistério que rodeia esse sequestro. As
perguntas que ficam na cabeça do leitor durante boa parte da leitura são:
Porque sequestra-la? Quem é o mandante? E porque esse sequestro possui
sequestradores tão preocupados com sua saúde e segurança? E para onde estariam
levando-a?
Nesse meio tempo nos aprofundamos na história dos
personagens, de modo que, ora temos vontade de estrangula-los por serem tão
idiotas e petulantes, e ao mesmo tempo sentimos vontade de agarra-los por serem
tão fofos...
Dois temas abordados me chamaram atenção, primeiro
sobre a família, mostrando o que somos capazes de fazer para proteger quem
amamos e que podemos avaliar o caráter de alguém por esse fator. Em segundo
amei a presença do feminismo e como o Visconde mesmo com sua revolta interior,
ouvia e aceitava as decisões de Heather. A escritora nos mostra que uma mulher
pode ser muito mais que um rostinho bonito dentro de uma sociedade.
Agora teremos que aguardar o próximo livro, para
vermos o que mais Stephanie pode nos surpreender com uma escrita nova e
totalmente fora dos padrões – que provavelmente será o toque criativo dela nos enredos – e descobrir quem é esse homem misterioso que
ordenou o sequestro, o porque fez isso e se realmente ele é o vilão da
história.
show #DigãoFãNumero1
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