Eu já li muitos romances de época e histórico,
mas todos do século XVIII ou XIX, mas esse se passa no século XIII – gente é
1200, eu fiquei tipo: O QUE PODE ROLAR NESSA ÉPOCA!? Posso te garantir que
muitas coisas...
“Ela estava muito chocada para ter pensamentos razoáveis.
- Devo rezar – ela sussurrou – Meu marido
está morto. Devo rezar.
Fechou os olhos, juntou as mãos e
finalmente começou sua prece. Era uma litania simples e direta, que vinha de
seu coração.
- Graças a Deus. Graças a Deus. Graças a
Deus.”
Uma jovem de 16 anos acabou de ficar viúva, e
quando pensa que poderá ter seus momentos de privacidade, descobre que terá que
se casar novamente, por ordem do Rei da Inglaterra, o melhor de tudo é que seu
noivo é um guerreiro das Terras Altas. Agora, Lady Johanna terá que enfrentar
os pesadelos do passado, os segredos da corte e descobrir o que realmente é
amar e ser amada.
Quando Johanna chega nas Terras Altas se depara
com dois clãs rivais, que há tempos
vivem em desarmonia. E é este momento
que Lady Johannna se depara como lorde e líder, Gabriel MacBain, um guerreiro
possessivo, que não aceita o não como resposta, não tem a mínima noção de bons
modos e é super orgulhoso. Mas é claro, que ele irá nos mostrar seus encantos e
sua luta para unir esses dois clãs.
Você já conseguiu perceber o pepino que nossa
personagem tem nas mãos?
Ela terá que ajeitar a bagunça em seu novo lar e enfrentar as obscuridades de seu passado. E o melhor de tudo, é que quando Johanna acha que nada podia lhe surpreender, eis que a vida lhe dá outro tapa.
Claro que teremos aquele romance maravilhoso, que
nos derrete, mas também encontramos temas como: violência contra mulher, perda
da inocência, traumas, e também um segredo que deixa o Rei John nas mãos dessa
jovem senhora.
Com uma escrita maravilhosa e que te
prende da primeira à ultima página, Julie Garwood, irá nos apresentar uma
história fascinante de uma época um tanto remota, com diversos personagens que
nos encantam e nos mostram o brilho escondido através de cada página.
Adorei os momentos em que a autora soube
criticar a forma como a mulher era vista naquela época. Elas não podiam
escrever, eram rebaixadas a ponto de serem consideradas objetos para manutenção
do lar e reprodução. Sério, para as mulheres que viveram e sobreviveram nessa
época, posso dizer que eram verdadeiras guerreiras.
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