“Às vezes agimos como
todas as outras pessoas. De várias maneiras, nós somos como todas as outras
pessoas. Estamos em toda parte, em todas as ruas. Vivemos de um jeito que você
pode considerar normal, contanto que não olhe com muita atenção.”
Sabe aquela distopia
que te deixa mega confusa no começo, porque você obtém um monte de informações
em apenas um momento e isso te deixa meio perdida até que no desenrolar das
páginas tudo se encaixa perfeitamente bem, e você começa a ficar ávido, a
saber, mais e mais e não consegue largar mais a leitura? É exatamente isso que acontece com você ao
ler Temporada dos Ossos.
Escrito em
primeira pessoa, somos transportados para o universo futurista de 2059, sob o
olhar de Paige Mahoney. Nossa
heroína nos apresenta a primeiro momento SciLo, ou como a conhecemos Londres,
onde se você possui algum poder considerado “desnatural” (clarividentes) se
torna uma ameaça a sociedade. Um ponto que chama atenção na história é que,
(não sei se precisa de virgula) é no desenrolar das páginas que identificamos
as subdivisões de clarividentes de forma bem mais clara.
E adivinhem
quem é desnatural meu povo? Sim! Nossa garota!
Pela
subdivisões e divisões, descobrirmos em que classificação Paige se encontra, a
de andarília onírica, possuindo o poder
de sair de seu corpo e entrar nos planos oníricos das pessoas. Ela pode entrar
no corpo alheio, pegaram?
No mundo que
Paige vive, é perigoso ser clarividente e alguém com um dom como o dela corre
um grande risco de ser pega pelos guardas do governo de Scion. E devido à isso,
os clarividentes vivem à margem da sociedade, em zonas governadas por
mime-lordes, e é nesse lugar que conheceremos a “família” de Paige e a gangue
Sete Selos, comandada por seu mime-lorde Jaxon Hall.
Mesmo com a
proteção de sua gangue, nossa heroína ainda se sente muito exposta ao perigo. E
durante a narrativa, podemos sentir os anseios de Paige, o medo do seu próprio
dom, temendo até onde isso pode leva-la e o que ela pode encontrar pela frente.
E é com esse
anseio – e com uma situação de vida ou morte – que Paige é capturada e é levada
para Sheol I – conhecida como a cidade de Oxford – a prisão mais distante e a
mais difícil de escapar.
E descobrimos
junto com nossa mocinha que viver em Scion e lutar contra outras gangues era o
menor de seus problemas.
Sheol I é
governada por criaturas de outro mundo – LITERALMENTE – os Rephains, governados
pela líder Nashira. Basicamente funciona assim, os desnaturais que são
capturados passam por uma seleção, onde um Rephaim fica responsável por
treina-los, se os desnaturais evoluirem no decorrer do treinamento se tornam
guerreiros e protetores de Sheol I, se não passam nos testes se tornam apenas
escravos à margem da sociedade Rephaim.
A Temporada
dos Ossos acontece a cada 10 anos, e os que sobrevivem permanecem lá, sejam
como guerreiros ou escravos.
Paige passa
por essa seleção também, e com seu dom instigante ela é selecionada pelo Mestre
que não é nada mais nada menos que o noivo de
Nashira, logo seu príncipe
consorte.
Sem muitas
opções e sem ter como fugir, Paige é levada a casa do Mestre, onde inicia seu
treinamento. O que ela não esperava era encontrar segredos misteriosos que o
envolviam e que envolviam a última temporada dos Ossos e uma pequena, porém
possível fuga daquele lugar.
No começo
quando peguei esse livro o achei extremamente lento, porém quando o livro
engatou, eu simplesmente não consegui parar de ler. Eu simplesmente preciso ler
o segundo meu povo porque ainda não superei o final e quero saber o que vem por
ai.
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