O livro da resenha de hoje é um daqueles que eu simplesmente vi na prateleira da loja e cai de amores pela capa, e quando isso acontece a gente gasta dinheiro pra ter aquele amor na prateleira não é mesmo?
O diamante é um livro que me
desafiou muito pela forma como a autora distribuiu as cinco histórias que são contadas.
Cada uma delas é completamente diferente, acontecem em anos diferentes e
lugarem distantes uns dos outros, porém todas tem uma ligação muito forte: O diamante.
Logo de cara o livro nos
leva a 1947 com a Frances Gerety, que é uma figura real, e eu já conhecia o seu
nome por ter estudado um pouco de publicidade na escola. Frances era uma mulher
independente, solteira e excelente publicitária. Ela que foi a responsável por
criar O MAIOR SLOGAN DO MUNDO quando falamos em diamantes. Quem nunca ouviu ou
leu a frase “Os diamantes são eternos.” em algum lugar por ai? Digamos que se
você (que sonha em se casar) já se imaginou com uma bela pedra dessas no dedo,
a culpa é dela. Então, não poderia ter personagem melhor pra abrir esse livro.
Em seguida voamos para 1972,
onde conhecemos a doce Evelyn e seu filho, que é um belo canalha e está
passando por uma separação difícil. Na terceira história vamos para 1987, e lá
conhecemos James e sua vida complicada, mas acima de tudo guiada por seu amor a
família que tem. Depois, somos levados para 2003 e damos de cara com a francesa
Delphine e sua vingança pra lá de maravilhosa contra seu marido traidor.
Por fim chegamos a 2012 com Kate
que é de longe a personagem com quem mais me identifiquei no livro. Ela que
nunca pensou em casamento pra si mesma se vê na difícil missão de madrinha do
casamento de seu primo.
Sim, todas as histórias tratam
de relacionamentos amorosos e casamento, mas não é como se fossem apenas lindas
histórias de amor com finais felizes, véus e grinaldas. O diamante fala sobre
relacionamentos em geral, em família, e principalmente em amor. A pedra mais
resistente nesse livro se torna o símbolo perfeito pra discutirmos a dureza dos
sentimentos bons e ruins que enfrentamos na vida e das situações em que sem
pudor nenhum o destino nos coloca.
Foi bem difícil ler o
livro, precisei recomeçar ele pelo menos duas vezes, mas quando finalmente
engatei, senti uma satisfação enorme em conhecer histórias e experiências de
pessoas que são gente como a gente, que choram, que erram, que sentem raiva, que
se arrependem mas que acima de tudo, amam.
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