“Quem não consegue
ver o que é precioso na vida nunca será feliz.”
Quem
me conhece bem sabe que a Disney e eu temos um casamento sólido desde a minha
infância. E descobrir uma releitura de
um dos meus contos favoritos, foi uma grande surpresa e além de um grande presente. Como pode se suspeitar A
Fera é remake do conto A Bela e a Fera.
Alex
Flinn nos manda para Nova York onde conhecemos Kyle Kingsbury, um adolescente lindo – olhos azuis,
loiro, atlético – e extremamente arrogante. Nosso “príncipe” é filho de um dos
principais Ancoras do jornal de Nova York, um homem também arrogante que criou
Kyle para ser seu reflexo.
Estudante
de uma escola elitista, Kyle é o líder de sua turma e dos seus “amigos”, com o
poder nas mãos ele nunca precisou temer a nada. Se ele achasse alguém feio ou
estranho, por qualquer motivo, esta pessoa não poderia conviver no mesmo
circulo de amizades ou até mesmo orbitar próximo a ele. E em uma dessas
situações onde ele imperou a beleza que ele conhece Kendra, uma garota feia,
gorda e de cabelo verde que não teme a nenhuma chacota. O único problema é que Kyle
nunca ouviu aquele ditado “as aparências enganam” Kendra não era apenas uma
garota frágil, ela era alguém com uma missão: Colocar limites a Kyle.
E
a vida perfeita de Kyle se transforma em uma noite. Um baile. Uma humilhação
pública. Uma maldição. E um prazo de 2 anos. E apenas uma salvação: Um beijo de
amor verdadeiro.
Do
outro lado temos Linda Owens, a Lindy, uma adolescente ruiva e cheia de sardas,
que coabita no mesmo universo de Kyle só que com uma imensa diferença. Lindy é
pobre e bolsista, ou seja, nunca passou nos olhos de Kyle sua existência.
A
vida dos dois começa a se cruzar, um ano após a maldição, no momento em que o
pai de Lindy tenta furtar a casa de Kyle.
E que em troca de sua liberdade oferece sua filha para a Fera. E é assim
que Lindy começa a morar com Kyle, ou melhor, com Adrian.
Lindy se torna a sua luz no fim do túnel e a sua chance de
liberdade.
Eu
posso afirmar que amei esse livro. Alex soube transpor as inseguranças de um
adolescente desesperado por estar amaldiçoado, abandonado, solitário. E as
inseguranças de uma jovem apavorada e abandonada à sorte por sua própria
família. Além de captar com respeito e muito carinho a construção de uma
amizade, a criação de laços de confiança e o florescer de um amor lindo.
Outro
ponto incrível e bem criativo desse autor foi
a criação de um bate-papo via online
com outros personagens também amaldiçoados. Era uma troca de
experiências extremamente interessante. São inúmeros jovens que expõem ali
naquela sala de bate-papo suas inseguranças e medos de não encontrarem um final
feliz, mas também é mostrado uma nota de esperança para os que ainda estão
tutando, quando alguém do grupo consegue.
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