“Não se desculpe por ser quem você é e não aceite a merda
dos outros. Não seja vítima. O feminismo não precisa que você se posicione.
Conquiste o que você quer. Siga em frente e conquiste o que você quer.”
Toda mulher que existe na face da Terra já foi estereotipada
de alguma forma e é sobre esse julgamento que o livro Vacas vai
falar, e eu preciso admitir nunca estive tão animada pra ler e ver isso!
Vacas conta a história de três mulheres extremamente
diferentes e ao mesmo tempo extremamente parecidas. Neste livro conheceremos de
forma paralela as histórias de Tara, Cam e Stella.
Tara é uma mulher esclarecida consigo mesma. Aos 42 anos,
ela é mãe solteira e trabalha como produtora de documentários para televisão em
uma empresa machista, onde ela como a única mulher do local luta diariamente
para conquistar seu espaço. Por inúmeras vezes Tara sofre com a discriminação
de seus colegas HOMENS por ser quem é e por criar uma filha sozinha e
principalmente por ser a mais competente do local.
Cam é uma blogueira de 36 anos, muito bem resolvida e sem
medo de dizer o que pensa e o que defende. Nossa menina é Feminista #GirlPower.
Independente e resolvida sobre o que fazer de sua vida, Cam se vê inúmeras
vezes julgada e medida por seus leitores. Mas o que realmente a incomoda são os
julgamentos de quem é próximo a ela.
Stella é uma mulher que vive sua vida sob uma sentença. Após
perder a mãe e a sua irmã gêmea para o câncer. Stella vive a vida baseada em
uma meta: ser mãe antes que seja tarde demais. Logo de cara quando você lê quem
é a Stella pensa: Por que ela não faz uma inseminação artificial e fim? Eu te
respondo que todo mundo tem direito de sonhar com seu próprio conto de fadas.
Lidando com uma depressão latente, com medo do futuro e da solidão, essa é a
vida dela.
A pergunta que não quer calar é: COMO AS VIDAS DESSAS TRÊS
MULHERES SE MISTURAM?
Um encontro casual bem quente, uma decisão sem pensar nas
consequências ou riscos, uma exposição midiática exploratória, uma violação do
direito de ser mulher e a famosa "a união faz a força".
Vacas vai bem mais além do que lutar por seu espaço no
trabalho ou ser aceito por sua família. A autora escreveu com todo poder e
força sobre temas intensos como: câncer, aborto, depressão, machismo,
tradicionalismo familiar e sobre a violação e exploração do direito de imagem.
Esse livro vai além da discussão sobre o estereótipo definido por alguns sobre
o que é ser mulher e sobre suas obrigações por ter nascido mulher. Vacas
defende que quem define como uma mulher deve ser e o que ela deve acreditar é
elas mesma. Sabe aquela frase linda: MEU CORPO, MINHAS REGRAS. Então Vacas é
assim.
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