Antes de
começar essa resenha, já aviso de antemão que existem SPOILERS do primeiro livro. Se você não leu "Perdida", clique aqui.
Agora,
vamos lá!
"Meu amor, não
existe certo ou errado aqui. Somos apenas nós dois, você e eu, começando uma
vida juntos. Vamos errar algumas vezes, acertar outras, mas, se estivermos
juntos, tudo acabará bem. É assim que tem que ser. É assim que será. Confie em
mim."
Chegamos
ao segundo volume da série, "Encontrada", e eu preciso dizer que se você, assim
como eu, já amava esse casal, se preparem para se apaixonar ainda mais. Neste
livro, Sofia volta ao passado para viver seu amor com Ian. Tudo perfeito, já
que enfim nosso casal terá, FINALMENTE, o seu “felizes para sempre”, mas nunca
é tão simples com Ian e Sofia, né?
O
casamento já começa, digamos, “fora dos padrões” da época, mas bem a cara
desses dois: lindo, romântico e único – acho que essa palavra define bem. Até
aí tudo perfeito, né? Nem tanto. Na recepção do casamento, eles recebem uma
visita muito “querida” – mala - da tia de Ian, Cassandra Clarke e seu filho
Thomas Clarke II e como já era de se esperar, a tia do noivo não vai nem um
pouco com a cara da noiva. E é com essa xicara de climão que o nosso casal
começa a vida de casados.
Viver com
Ian e ser de fato sua é o que Sofia mais almejava na vida, mas ela só não
contava que ao se tornar a senhora Clarke, ela ganharia muitas
responsabilidades e que também seria tão avaliada pela sociedade. Com costumes
e opiniões divergentes da época, Sofia se vê em maus lençóis para se adaptar à
sua nova realidade, viver o amor de sua vida, ser uma boa irmã para a cunhada e,
principalmente, lidar com isso tudo sem denegrir a imagem do marido. Agora,
coloquem na balança também a tia mala do Ian pra encher mais o saco. Punk, não
acham?
E é em
meio a esse caos que Sofia ainda, pra ajudar, entende que seu dito marido está passando por uma crise financeira e
parte da culpa é dela, afinal, Ian comprou todos seus vestidos, sapatos entre
outras coisas, além do seu enxoval – uma responsabilidade que seria dela e de
sua família. E é nessa crise de culpa que Sofia decide levantar dinheiro para
ajudar o esposo. Pausa para treta: UMA MULHER TRABALHANDO NO SECULO DEZENOVE!!
Sim, é isso mesmo. Sofia decide então arranjar uma forma de levantar seu
próprio dinheiro para, de certa forma, ajudar Ian com os gastos. Já sabem que
vai dar B.O, né? Só um aviso: prestem muita atenção nessa forma de ganhar
dinheiro, pois no futuro isso tudo fará sentido e será muito importante na
trama.
E nessa
confusão toda ainda teremos que lidar, junto com Sofia, com uma maldição
assombrando a vida de todas as mulheres, uma tia metida a casamenteira e
intrujona e mais ainda o risco de se perder o amor da sua vida.
Carina
Rissi é uma das autoras que me deixa de cabelos em pé, tal é o meu desespero em
algumas cenas. Amar esse casal é umas das tarefas mais fáceis que se pode ter, de
tão maravilhosos que eles são. Sofia é uma mulher totalmente do nosso século:
Tempestuosa, corajosa, impulsiva e independente. Ian, por outro lado, é o sonho
de consumo da população feminina mundial: doce, corajoso, sensível e gato. Já
disse gato? Mas, acima disso tudo, o que
me encanta nesse casal é que mesmo em meio a um milhão de confusões, o amor dos
dois só parece fortalecer.
Saber viver
um amor é algo incrivelmente lindo, ler sobre o amor, é algo que nos traz
esperança como leitoras. Sofia e Ian carregam essa missão em cada linha do
livro e que reverbera por toda a série: a de que todo mundo merece seu “felizes
para sempre”.
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