Aviso: Se você não leu as resenhas dos primeiros
meses, clique aqui: A Garota do Calendário- Janeiro, A Garota do Calendário -Fevereiro e A Garota do Calendário - Março.
Abril chegou! E com ele, o quarto livro da série A
Garota do Calendário e neste mês, Mia será enviada para o sonho de toda mulher
fã de beisebol. Nossa garota vai para Boston para ser acompanhante de uma das
grandes estrelas do beisebol da temporada, Mason Murphy.
Tudo mais comum, impossível, né? Afinal, ela
comparecerá a todos os eventos do esporte que mais ama, vai comer besteira sem
julgamentos e praticamente terá apenas que estar sempre bem e sorrido. Mole,
né? Nem tanto. Mason é o típico cara que é arrogante até com o ar que respira e
que acha que o mundo e as mulheres - do universo - caem aos seus pés e que por
isso não precisam de respeito. Bem, se ele achava que a Mia ia ser obediente,
errou feio.
"Se quiser continuar a ter mão, vai ter que mantê-la
longe da minha bunda."
No começo, como é possível sacar nesse quote, Mia terá
que pôr Mason na linha e isso vai dar um pouco de trabalho. E no decorrer dessa
"transformação" ela conhecerá quem é o verdadeiro Mason, um cara que
tem marcas profundas que mesmo fingindo que elas não o atingem, o acertam em
cheio. O mais interessante é que Mia acaba vendo em Mason não apenas um
cliente, mas um amigo muito, mais muito parecido com ela.
Nesse furacão ainda temos Rachel, a relações públicas –
apaixonada - de Mason, uma garota bonita, jovem, que por muitas vezes é severa
demais consigo a ponto de ser chata e até mesmo de não se deixar enxergar.
Nitidamente teremos uma missão cupido para Mia. E é aí
que a parada ficou repetitiva. Vocês já ouviram falar da "Maldição do
Segundo Livro"? Basicamente, é quando o segundo livro de alguma série tem
sua trágica lombada em relação a todos os outros livros. No caso de A Garota do
Calendário, presenciamos este fenômeno na "Maldição do Quarto Livro".
A história de ser cupido de alguém não me incomodaria
se não tivéssemos lido algo semelhante em Março, mas, além disso, tivemos mais
uma visita ilustre dos livros anteriores nesse livro. Uma visita que, mesmo
quente, deixou a desejar no contexto.
Gostei de ter conhecido o verdadeiro Mason e gostei de
ter visto Mia se identificar com alguém do sexo oposto tão profundamente, como um
irmão e isso foi um ponto forte pra mim. Outro ponto alto da história foi a
movimentação para um tema ainda tão atual que é a prevenção feminina em relação
ao Câncer de Mama. Sério, isso eu realmente achei incrível. No mais, o livro de
Abril me mostrou um pouco mais do mesmo. Sinceramente, eu espero que Maio me
traga bons ventos e muitas surpresas.
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