Levante a mão quem nunca
ouviu falar do ladrão mais bondoso e justo de toda a Inglaterra? Acredito que apenas
uma meia dúzia de pessoas levantariam as mãos, ou nenhuma. As histórias de
Alexandre Dumas são uma das muitas versões do conto inglês passado de boca em
boca muito antes de se existir as publicações literárias.
A história de Hood começa em
1162, no cenário medieval clássico, quando dois viajantes levando um bebê, e
uma história inventada sobre sua origem, até a casa do guarda Gilbert e sua
esposa Marguerite que sem saberem da verdadeira história do bebê o criam como
filho, que, quinze anos depois, se tornou o jovem Robin Hood, galante e
extremamente habilidoso com seu arco e flecha, lança e espada.
Até que a chegada de Allan
Clare e sua irmã Marian – por quem Robin logo se apaixona – começa a mudar toda a perspectiva de vida de Robin,
revelando sua origem. É assim que começam uma série de aventuras e confusões
depois que nosso herói/ladrão decide ajudar Allan em sua jornada e, no meio de
tudo isso, despertando a inimizade de pessoas como o xerife de Nottingham, o
Lord Fitz-Alwane.
Muitos anos depois, quando
por se tornar um proscrito (exilado), Robin acaba morando na floresta, junto
com seu bando dos alegres homens. É quando começam a roubar dos ricos para
poder dar aos pobres de forma pacífica e divertida, tornando-se o grande temor
dos cheios de posses do reino, que sempre se mantinham ocupados, organizando
armadilhas para pegar o grande “ladrão do povo”.
A história de busca pela
justiça e igualdade de Robin Hood se tornou conhecida em todo o mundo, em muitos
formatos diferentes e sempre sendo reinventada e reescrita por diversos pontos
de vista diferentes e também contada de pontos de partida diferentes. Nessa
edição da Zahar que, por sinal é a coisa mais linda que eu já vi, vem com as
duas partes da história escrita por Dumas: primeiro “O Príncipe dos Ladões”, onde
começa a história de Robin e “O Proscrito”, onde conhecemos as grandes
aventuras de Robin com o seu bando.
Talvez você, leitor, tenha
conhecido essa história através de um dos muitos filmes que já foram feitos
dela. Porém, se nunca leram a versão de Dumas, LEIAM! É tudo o que eu tenho a
dizer.
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