Ter um novo livro de Pedro
Bandeira para ler foi uma das melhores sensações da minha adolescência como
leitora, pois é um dos maiores escritores para jovens que nosso país já
produziu. Digo isso sem sombra de dúvidas e, tenho certeza, com o respaldo de muitos
autores dessa nova geração da Literatura Nacional, que começou suas leituras
acompanhando, por exemplo, os Karas em suas aventuras.
“Melodia Mortal” é uma
incursão de Bandeira juntamente com seu amigo e médico, Guido Carlos Levi, e “com a colaboração de John H. Watson, M.D.”,
como a própria capa deixa claro, na literatura adulta. Sem deixar os mistérios
de lado, o autor paulistano mergulha sobre as polêmicas mortes de diversos
gênios da música que, como é explicado na orelha do livro, seriam assunto de artigos
científicos do Dr. Guido Levi, se este não tivesse sido convencido pelo amigo
de que a premissa daria um ótimo livro.
A primeira coisa que fica
clara, é que se você é fã de Pedro Bandeira e das histórias de Sherlock Holmes
e Dr. Watson, “convocados” pelo autor para investigarem e narrarem,
respectivamente, parte das histórias, isso aqui é um prato cheio. A narrativa,
mesmo fluida e deliciosa de ler, como é típica de Bandeira, tem alguns
problemas pelo fato de, na própria capa, você ser levado a pensar uma coisa a
respeito da história e ela, na verdade, ser outra. Explico: “Sherlock Holmes investiga as mortes de
gênios da música” ENQUANTO está no meio de outros casos. Somos levados a
crer que se trata de uma história única ou de várias histórias SOBRE AS MORTES,
mas na verdade elas são pano de fundo de investigações em andamento do detetive
inglês e seu parceiro médico. Isso pode se tornar um problema, porque o leitor
pode ir com uma determinada expectativa e até mesmo se decepcionar com o que
encontra... Ou embarcar na jornada e comprar a história, que é o que recomendo.
Cada capítulo é um mini
conto dividido em duas partes: na primeira, Watson narra as investigações que
se ligam paralelamente às mortes de figuras como Mozart, Tchaikovsky e Chopin,
e na segunda, conhecemos a Confraria dos Médicos Sherlockianos, um grupo
fanático pelo detetive de Conan Doyle. Tendo encontrado nos porões da
Universidade de Londres diversas aventuras inéditas de Holmes envolvendo sua
paixão pela música, os médicos reuniam-se para debater o que fora lido e trocar
opiniões à luz da ciência moderna, sobre as verdadeiras causas das mortes. Como
fã inveterada de Holmes, tive ganas de bater em todos eles por privar o mundo
de novos contos, até me dar conta de que eram personagens de um livro de
ficção, e não uma Confraria real... Esse senso de realidade aos encontros e
discussões atribuo a Guido Levi, porque as informações históricas e médicas ali
contidas, de fato, são verdadeiras.
No final de cada conto,
recebemos dicas dos autores a respeito de cada músico em questão, o que é uma
contribuição fundamental para levar os leitores à música clássica, nem que seja
por simples curiosidade. A isso, atribuo a Pedro Bandeira, por já ter
demonstrado essa característica de remeter aos clássicos em livros anteriores como
“A Marca de uma Lágrima” (Cyrano de Bergerac, de Edmond Rostand) e “Agora Estou
Sozinha” (Hamlet, de William Shakespeare), por exemplo.
Eu não escondo o fato de
ser totalmente parcial quando o assunto é Pedro Bandeira, Sherlock Holmes e
Música Clássica. Não havia a menor possibilidade do livro não me agradar, mas
reconheço alguns problemas de quebra de ritmo quando passamos de Holmes para a
Confraria – não temos tempo suficiente para conhecer e nos apegarmos aos
médicos, como já é o caso com a dupla de Conan Doyle. Ficamos com uma sensação
de que poderia ter sido mais. Um livro para cada investigação que,
paralelamente, nos remeteria às misteriosas mortes teria sido incrível. Um
livro focado plenamente NAS INVESTIGAÇÕES DAS MORTES DOS GÊNIOS teria sido mais
incrível ainda.
E aí, Pedro Bandeira e
Guido Levi? Que tal levarem a ideia adiante?
Para quem gosta de uma leitura inteligente, moderna e bem-humorada, a dica é ler o 1° da genialíssima série de ficção cientifica, O CAPACETE CIBERNÉTICO DA Dra. CANON.
ResponderExcluirSINOPSE.
Através desta magnífica obra de ficção científica, o autor que se diz extremamente futurista prova que realmente é, quando através da personagem Dra. Canon, idealiza a invenção de dois CAPACETES CIBERNÉTICOS sendo um TRANSMISSOR e outro RECEPTOR, capazes de tornar possível a transferência de conhecimentos intelectuais e científicos de um cérebro humano para outro cérebro humano, através de downloads.
Em parceria com Dr. JUNOSHYRO TOSHIB engenheiro na área de computação, e Dr. JOSÉ MEYER um famoso neurocientista brasileiro, Dra. CANON, consegue fabricar O CAPACETE CIBERNÉTICO, que logo ganha o merecido título, de MAIOR INVENÇÃO DE TODOS OS TEMPOS.
Após sucessivos testes com grande sucesso, Dra. Canon tem a brilhante ideia, de transferir conhecimentos contidos nos cérebros de todos os grandes cientistas do mundo, para um único cérebro humano.
O escolhido Eugênio Filho nascido no Brasil, após receber os conhecimentos de todos os cientistas do mundo em seu cérebro, torna-se o MEGA-MEMÓRIA o MEGA-MEM, o homem mais inteligente e poderoso do planeta.
MEGA-MEM, após ter seu cérebro turbinado de conhecimentos científicos e intelectuais, torna-se um poderoso Super-Humano, destitui todos os governantes do planeta Terra, e assume como governante único.
Através do seu inteligentíssimo governo, a humanidade passa a conhecer avançadas tecnologias, tem todos os seus problemas resolvidos, chegando até mesmo a conquistar: a tão sonhada imortalidade.
Toda trama contada através de uma narrativa inteligente, moderna, agradável: e bem-humorada.
Este é o primeiro de uma série extremamente futurista, digna de sua inteligência, e grandes diretores de CINEMA e TV.
Acesse o site https://inteligentissimaleitura.blogspot.com/ INTELIGENTISSIMALEITURA.BLOGSPOT.COM
E leia.