Aviso!
Se você não conhece ou não leu os livros anteriores, por favor, clique nas
seguintes resenhas: A garota do calendário – Janeiro, A garota do calendário –Fevereiro, A garota do calendário – Março, A garota do calendário – Abril e Agarota do calendário – Maio.
“Eu seria acompanhante por mais seis meses, pagaria a
dívida do meu pai com o cretino do meu ex, me certificaria de que Maddy
estivesse feliz com Mathew e então decidiria o que fazer da minha vida. ”
E junho
chegou, Brasil! E com a chegada de um novo mês, ganhamos mais uma aventura da
Jornada de Mia Saunders. E em junho Mia será enviada para Washington, para ser
acompanhante de Warren Shipley, um homem de posses que tem idade para ser seu
avô. Pesado né? Mas para a alegria mundial da nação o senhor Shipley é bem
enfático ao dizer que não tem interesse em dormir com a nossa garota.
Basicamente o serviço de Mia é ser a acompanhante novinha de Warren em todos os
eventos que ele for, mas não por um motivo tosco, eu juro. O cara é um típico
idealista e para conseguir conquistar seu objetivo de ajudar pessoas
necessitadas, ele tem que embrenhar no meio desse bando de gente tosca e suas
“garotinhas”.
O filho
de Warren é mais jovem senador da Califórnia, o senhor Aaron Shipley, nome de
cara gato né? Porque o homem é gato, mas não é só de beleza e de flertes que um
cara é feito né? As aparências enganam e como enganam.
Confesso
que esse livro para mim foi difícil e diferente, ele trata de inúmeros temas em
suas 139 páginas. Em A Garota do Calendário – Junho nós encontramos uma nova
Mia, uma mulher que está tentando se encontrar no mundo, mas como assim? A
missão de Mia sempre foi clara para ela, salvar seu pai e cuidar de sua irmã –
de quem ela foi praticamente mãe a vida toda – mas as coisas mudam, e agora
Maddy já uma mulher que já se encontrou no mundo. E agora é a vez de Mia
começar a encontrar o seu lugar e quem sabe se permitir a assumir de fato quais
são seus reais sentimentos por um tal surfista de Malibu.
Por
outro lado, temos uma das temáticas mais reais, e infelizmente cotidianas dos
últimos tempos, o estupro. Sabe, essa uma temática terrível, mas uma das mais
reais. Desde o início da série vemos Mia lutar para defender sua profissão de
acompanhante como de fato o que é, uma acompanhante para eventos, e só. Mas por
inúmeras vezes ela foi qualificada, como sendo uma prostituta. Mia, como todos nós sabemos, só dorme com os
caras se ela quiser e não por obrigação. Mas as vezes algumas pessoas acham que
por estarem pagando por um serviço acreditam que podem ter o poder sobre a
pessoa.
Outro
ponto interessante é o fator família que é bem presente nesse livro, e não me
refiro apenas ao padrão: mãe, pai, filhos. Me refiro à família que nós
escolhemos, nossos amigos que por muitas vezes se tornam nossos irmãos. É
bonito ver Mia descobrir que ela não tem apenas seu pai, sua irmã e sua melhor
amiga como família. No decorrer dos meses Mia conquistou uma família também, com
esses novos e incríveis amigos. E foi lindo, de verdade, lindo ver que quando o
bicho pegou e as coisas ficaram difíceis, seus amigos, a sua nova família
estava lá por ela e com ela. Isso foi realmente lindo.
Audrey definitivamente
tem me cativado a cada mês e me deixado de cabelos em pé. E o pior é: Eu amo
isso! Então, se eu indico a leitura dessa série? Obvio que sim! E que venha a
próxima etapa dessa jornada!
Nenhum comentário:
Postar um comentário