E
a louca dos romances de época chegou Braseeel!! E o romance da vez é de uma
autora que ganhou meu coração e conhece-la foi uma incrível surpresa, estou
falando de Mary Balogh e da série Os Bedwyns, que por sinal vamos começar aqui.
Sejam mais que bem-vindos ao primeiro livro da sério, o romance Ligeiramente
Casados.
Como
todo mundo sabe, no século XIX era uma coisa muito comum o casamento por
conveniência, mas esse foi o casamento mais emergencial que eu já li nesta
minha humilde experiência como leitora de romances de época. Mas como assim? Vocês
já imaginaram que uma promessa teria o poderia mudar totalmente sua rota de
vida? Não estou explicando nada né? Ok, vamos do começo.
Aidan
Bedwyn é um coronel muito querido e renomado do exército inglês que durante o
período de batalha perde um dos seus companheiros e amigo, o capitão Percival
Morris. Em seu leito de morte o capitão pediu a Aidan que fosse ao encontro de
sua irmã para ele lhe contar a notícia em pessoa e pediu mais, que cuidasse
dela a qualquer custo. Lembram do que eu disse sobre o poder uma promessa?
Do
outro lado encontramos Eve Morris – sou apaixonada por ela – uma mulher doce,
inteligente e independente – foco no independente – que faz de tudo para cuidar
e proteger os seus. Eve é a típica pessoa amada pelo mundo por ter um coração
de ouro. Ela sonha com seu “felizes para sempre”, mas aceitaria perde-lo de bom
grado por amor a sua família.
Ok,
Débora, mas como diabos esses dois vão se conhecer, ou melhor, como diabos eles
vão se casar?
Vamos
devagar, que eu explico tudo.
Aidan
era um homem de palavra e como tal, foi até Eve para contar a notícia do
falecimento de seu irmão. O que ele não esperava era que Eve não sofreria
apenas a perda de seu irmão, mas o risco de perder toda sua fortuna e sua casa,
por uma regra testamentária do pai que diz que: ou ela casa até o aniversário
de morte dele, ou perde tudo para seu primo – babaca – que assim que assumir o
Solar expulsará todos da propriedade. Já sabem que não gosto dele, né?
Sem
muitas alternativas e com uma promessa pesando sobre seus ombros, Aidan oferece
a Eve uma proposta que a salvará da ruina: Um casamento por conveniência. Assim
ele salvaria a propriedade da garota, cumpriria sua promessa a seu amigo e
poderia voltar para sua família e para os campos de batalha em paz.
É
né gente, mas a vida nunca é simples assim, e as fofocas até mesmo nessa época
eram coisas rápidas – tipo MUITO MESMO – e a notícia de seu casamento com a
senhorita Eve, chega a família Bedwyns e é aí que o cerco aperta.
Afinal,
ninguém esperava um casamento, muito menos os noivos.
Mary
Balogh me conquistou desde a primeira página deste romance, mas por que? Porque
nada aqui foi fácil, o amor não surgiu com uma troca de olhares, não surgiu
logo de cara. Ele surgiu aos pouquinhos, dia após dia, com um sorriso, um olhar
diferente, uma atitude surpreendente. E foi por isso que eu me apaixonei. É
sempre muito comum lermos que “eles viveram felizes para sempre” porque se
apaixonaram e casaram por amor.
Aqui
vemos um homem transtornado por uma promessa e uma jovem desesperada por defender
sua família, ou o que restou dela. E que mesmo com tais circunstâncias e sem
muitas opções se submete para defender quem ama. o interessante desse livro é
justamente isso, é que nem sempre o que se espera acontece, que um casamento de
conveniência pode trazer a felicidade, e que eles podem sim descobrir a
felicidade e o amor no meio disso tudo. E principalmente perceberem que eles
estejam bem mais que Ligeiramente Casados, quem sabe “ligeiramente
apaixonados”?
Só
um aviso se vocês se apaixonaram pelo Aidan, se preparem que essa família vai
acabar com o seu, o meu e o nosso psicológico. Segurem o gancho no final do
livro!! É SERIO!!
Ah!
E se eu indico a leitura? SIIM!!
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