E
chegamos ao segundo volume da série que tem me deixado louca: “Sins for All
Seasons”, “Amor de um Duque”, e se
você não leu o primeiro "Desejo e Escândalo", corre antes pra conferir a resenha anterior e descobrir
como começa essa série maravilhosa.
“Escolha alguém sem a qual você não
possa viver, porque, se não for assim, descobrirá que não é capaz de viver.”
Gillie Trewlove é uma mulher de 29 anos que se
considera muito afortunada e feliz com o que tem. Com uma vida marcada por
preconceitos por ser uma bastarda, assim como seu irmão Mick Trewlove do livro
anterior e com muito suor e trabalho, ela conseguiu conquistar seu próprio
negócio, sua taverna - A Sereia e o Unicórnio – que é seu maior orgulho. O que
ela não esperava é que a noite em que ela salvaria um homem ferido, também mudaria
sua vida por completo e ela descobriria que faltavam partes em sua vida que até
então acreditava ser plena e completa.
O Duque Anthony Thornley – ou apenas, Thorne – é um
homem de 36 anos que acaba de sofrer a maior vergonha perante a sociedade: Ele
acaba de ser abandonado no altar. Não feliz com tal exposição, o nosso garoto
vai atrás de sua "noiva em fuga", só que o que ele não esperava é que
essa noite tão infortunia trouxesse a ele bem mais que ele poderia imaginar. Que
além de tudo ela trouxesse o frescor da vida, ou de baunilha.
A busca por uma noiva fugitiva. Um assalto. Um
resgate. Dias de cuidado. E uma amizade improvável com mais cara de “algo a
mais”, mas nem um dos dois sabe disso...
A amizade de Thorne e Gillie é algo simples e natural,
em sua busca pela sua noiva fugitiva, os dois se embrenham por caminhos não
naturais para natureza de Thorne, mas o que ele não esperava era a aprender a
beleza nas pequenas coisas da vida, que o mundo existia ao seu redor e ele devia, sim, se permitir
enxergar. E Gillie, descobriu que nem
tudo era tão preto no branco quando se tratava da nobreza, havia bondade em
alguns ali, mesmo que com os bastardos como ela.
Com temas fortes, “Amor de um Duque” não vem apenas falando do romance entre um Duque
e uma mulher bastarda – considerada pária da sociedade – ele fala sobre o
assédio que as mulheres sofriam ou que poderiam sofrer. Motivo esse que tinha
custado a "feminilidade" de Gillie, que foi doutrinada por sua mãe a
sempre enfaixar seus seios, ter os cabelos curtos e ainda se vestir como um homem, para que
ninguém nunca se aproveitasse dela. Entendo que foi uma forma de proteção que a
Srª Trewlove encontrou para que a filha não sofresse algum abuso enquanto ia
buscar um trabalho, mas no meio desse trajeto a autoconfiança de Gillie foi afetada.
E isso sim é um problema, mesmo que a vejamos também como uma mulher forte,
batalhadora e corajosa.
Outro ponto que sempre vou exaltar aqui é a facilidade,
o cuidado e o carinho com que Lorraine Heath escreve sobre a familia, e nesse
livro em especifico podemos ver isso ainda latente, e é lindo de ler. E TEM UMA
CENA BRASEEEL QUE NÃO TEM COMO NÃO ROLAR UMA LÁGRIMAS TAL O NÍVEL DE FOFURA!
Porque eles não são só irmãos, eles são amigos, são parceiros para os bons e
maus momentos e eu amei isso DEMAIS! Ah! E eu preciso dizer que eu amei demais
a participação de personagens secundários de forma ativa em todo o livro, foi
uma delicia me sentir uma das amigas dentro da história!
“Amor de
um Duque” é
um daqueles livros que você pode tentar com muito afinco, mas você vai se
apegar, vai se encantar, vai se pegar relendo e até por alguns momentos se
revoltando. Por isso sem sombra de
dúvidas e um livro que eu indico pra todo mundo, mas com o mesmo alerta que eu
falei no começo, leiam o primeiro livro, para não pegarem spoilers.
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